O filme Lucy está sendo exibido na França, não é portanto uma estréia, e essa é uma grande mudança que vem se operando no Festival de Locarno, onde a Piazza Grande passa a ser considerada como o ponto de encontro com o grande público, enquanto para os cinéfilos há uma oferta variada de filmes nos cinemas fechados.
Carlo Chatrian está, portanto, na posição oposta do antigo diretor de Locarno, o meio-brasileiro Marco Mueller, que foi também diretor da Mostra de Veneza e é agora do Festival de Roma. Marco não abria mão e só exibia filmes inéditos, enquanto um dos primeiros diretores David Streif gostava de levar para o telão os premiados em Cannes e Berlim.
Adrenalina, calor de verão, mulher excitante, desejo, medo, susto, tudo reunido para coroar com sucesso a abertura do Festival de Locarno, agora também com uma janela aberta para os astros e ícones, os quais serão levados a um encontro inusitado com seus admiradores.
Assim, enquanto muitos estarão vendo os filmes da competição internacional, brasileiro e argentino, por exemplo, outros estarão nos encontros abertos do Forum fazendo perguntas para Roman Polanski, Mia Farrow, Agnes Varda, Juliete Binoche e mesmo Rita Pavone. Ou Melanie Griffth, Rachel McDonald e Garreth Brown.
O filme brasileiro na competição Ventos de Agosto será exibido dia 8, depois de amanhã, e Gabriel Mascaro terá encontro com a crítica ao meiodia dessa sexta-feira.