Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Terceira edição do Festival Internacional de Cinema está de casa nova

Com representantes de 11 países em competição, o Biff terá projeções no Cine Brasília, além das atrações no Cine Cultura Liberty Mall



Três perguntas / Nilson Rodrigues, diretor do Biff

Qual o orçamento do festival e o que dá maior lastro ao evento?
Foram quase duzentas inscrições de longas-metragens vindas de todo o mundo. O Biff se afirmou mundialmente. O orçamento do festival está em R$ 1,9 milhão e temos patrocínios confirmados da Petrobras, da Bancorbras, da Ambev e da Secretaria de Cultura do GDF.

Vocês redimensionaram o Biff. O que muda nesta edição?
Os critérios continuam sendo diversidade geográfica, temática e estética. Não há modificações no formato, há uma mostra competitiva, duas mostras paralelas e uma outra dedicada ao convidado de honra. Alteramos os tipos de mostra. Já fizemos independentes americanos, novo cinema europeu, latina, panorama africano e agora faremos a mostra Panorama Mundi. A curadoria segue coordenada pelo crítico José Carlos Avellar, que também coordenará os debates com os representantes dos filmes da competitiva que estarão aqui. Tudo em formato que deu certo. A única mudança é quanto ao horário dos debates, que agora serão logo após as sessões da mostra competitiva, no Cine Brasília.

Como assegurar a qualidade das projeções no Cine Brasília?
O Cine Brasília é um templo do cinema! Tivemos cerca de 15 mil espectadores, em média, nos dois últimos festivais. Com o Cine Brasília, pretendemos ultrapassar 20 mil. Adequaremos os equipamentos técnicos do Cine Cultura e do Cine Brasília às projeções. Fizemos mais de 250 projeções, nos dois festivais internacionais que realizamos, e sem problemas. Não será dessa vez que teremos. Todos os filmes da mostra competitiva terão presentes seus representantes. Teremos convidados também para as mesas de debates, como Coprodução Brasil-Argentina ; Novas Perspectivas, com a presidente do INCA , o presidente da Ancine, mais dois produtores que têm realizados coproduções, um brasileiro e um argentino. Teremos também a mesa Os Festivais Internacionais e o Espaço do Cinema Latino-Americano, ela terá o diretor da Semana da Crítica de Cannes, a diretora do festival da Havana e o responsável pelo Bafici (Argentina).

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