A exemplo do que ocorreu no ano passado, algumas prefeituras, inspiradas pelo festival, estão fazendo programações paralelas. ;Você vai criando no público o interesse e abrindo uma porta para a cultura local;, disse Drucker, que salientou, ainda, a geração de emprego e renda a partir do festival.
A organização do evento calcula que o gasto médio do festival no ano passado superou R$ 500 por pessoa. ;Nós estamos levando renda para a região e vemos as cidades se aparelhando, dando cursos, preparando mão de obra, reformando seus hotéis;, enfatizou o diretor, para quem o festival funciona como uma porta para que a região se capacite para receber os turistas também em outros períodos do ano.
Ao todo, de 2003 até o ano passado, o Festival Vale do Café registrou 661 apresentações envolvendo 7.374 artistas, sendo 141 concertos em fazendas centenárias da região. Nesse período, foram capacitados cerca de 3.295 alunos nos cursos gratuitos de música, ministrados por 197 professores. O público total somou, em 11 edições, 838 mil pessoas.
O Festival Vale do Café vai até o dia 27 de julho e é realizado com o apoio do Ministério da Cultura e com o patrocínio de empresas privadas, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio de Janeiro. As duas leis concedem isenção fiscal parcial de impostos para pessoas físicas e jurídicas que investem em projetos culturais.