postado em 18/06/2014 08:51
O Mombojó chega ao seu quinto disco, Alexandre, remetendo ao experimentalismo que marcou o álbum de estreia, Nadadenovo (2004), mas alcançando um som que se distingue de tudo o que já fez anteriormente. Da gravação de uma partida de pingue-pongue à leitura de um trecho da biografia da banda em alemão. Tudo virou recurso para o novo disco do grupo pernambucano, que mostra mais uma vez que não está aqui para fazer concessões ao mercado.
A história do nome Alexandre é antiga. Durante as gravações do disco de estreia, um teclado usado pela banda ficava repetindo a pergunta ;Are you sure?;, que mais soava como ;Alexandre;. A piada interna quase batizou o primeiro álbum, mas, 10 anos depois, o nome chega com uma força que dificilmente teria naquela época. É como se, em cada uma das 11 faixas presentes no disco, os pernambucanos desafiassem os ouvintes seguindo por rotas musicais imprevisíveis, e fazendo com que todos cheguem ao fim da audição sem ter certeza alguma.
;Alexandre tem a ver com o primeiro disco por causa da experimentação, mas musicalmente é outra coisa. Uma característica da banda sempre foi fazer trabalhos diferentes, se reinventar ao máximo, mas o lance experimental nunca tinha sido levado tão a fundo. Esse é o primeiro álbum em que a gente se permitiu incluir músicas instrumentais, vinhetas, repetições, e mudar o conceito do que é um disco, com começo, meio e fim. Queríamos um álbum menos canção e mais música;, explica o guitarrista Marcelo Machado.
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