Diversão e Arte

Diretor e mestre Hayao Miyazaki segue arrebatando espectadores com mangá

Edição em blu-ray reforça o encanto do artista japonês; o diretor respeita o lúdico mundo das crianças

Ricardo Daehn
postado em 12/06/2014 08:47
Hayao Miyazaki: inspiração no imaginário do mangá japonês que influencia várias gerações de cineastas brasileiros
No dia a dia de trabalho, no fértil terreno da infância ; extravasando a esfera dos videogames e dos parques de diversões ;, um dos cineastas mais reconhecidos do Japão, Hayao Miyazaki, repassa ;a sensação de que há um espaço sagrado;, como define o premiado diretor de animação Alê Abreu. Diretor de O menino e o mundo ; único representante nacional no Festival de Annecy (em curso, na França) ;, Alê nota uma singularidade nos filmes do mestre: adultos percebem e respeitam o lúdico mundo das crianças.

;Ele não direciona o olhar: não faz um cinema de cima para baixo. Temas como espiritualidade, religiosidade, amizade e ecologia ficam num meio que reclama a coragem de personagens;, comenta Alê Abreu. Para concordar com ele, basta, aleatoriamente, assistir a qualquer dos três discos em blu-ray da caixa Coleção Studio Ghibli, lançada no Brasil pela Versátil.



;Na minha opinião, nos filmes A viagem de Chihiro e Meu amigo Totoro, ambos de Miyazaki, há duas cenas que entrariam para uma antologia dos momentos mais sublimes da animação mundial: a do trilho coberto sobre o mar, no qual passa Chihiro, e, no Totoro, a cena do ponto de ônibus. É quando uma menina está supertensa, na hora de visitar a mãe doente, e o clima fica equilibrado com a interferência de um ser espiritual da imaginação dela. É de arrepiar;, observa o diretor.

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