Rebeca Oliveira, Ricardo Daehn
postado em 11/06/2014 08:39
Para além de uma história de amor entre dois adolescentes, A culpa é das estrelas (adaptação do hit literário do norte-americano John Green) promove um momento de introspeção, resultado da pancada de dois assuntos de difícil abordagem: o peso do câncer e o sentido da vida. No primeiro fim de semana de exibição, o filme lidera as bilheterias ; com R$ 12,2 milhões arrecadados no Brasil e R$ 108 milhões nos EUA ; e comprova a vocação de filme produzido sob medida para provocar muitas lágrimas.
Basta ver os olhos mareados do público, como Tânia Martins, 42, abordada no fim da sessão em um cinema da Asa Norte, para notar que o longa tem mais a dizer do que supõem as cenas de romance entre Gus (Ansel Elgort) e Hazel (Shailene Woodley), ambos pacientes terminais de câncer. ;Me senti muito tocada com o filme. É uma história diferente das convencionais e, mesmo sabendo o final, pois li o livro, não imaginava que a adaptação seria tão sensível;, comenta, ao lado das amigas Cristiane Cruz, 29, e Janaína Neves, 36. O trio reforça, ainda, que, apesar das comparações com filmes das sagas Crespúsculo e Divergente, A culpa é das estrelas vence pelo mix de humor e drama e vai além desses estereótipos. Para Juliana Borges, 23, auxiliar de educação, que leu o livro inspirador do longa por duas vezes, prevalece uma mensagem: ;Devemos aproveitar nossos infinitos, os pequenos e os grandes. Não importa em qual situação esteja nossa vida, sempre pode haver algo bom para viver naquele momento;, reflete.
Na adaptação do best- seller para as telonas, o público destaca ainda a química entre a dupla de atores Ansel Elgort e Shailene Woodley (Leia mais em perfis), os novos queridinhos de Hollywood. ;Está de tirar o fôlego;, comenta Cristiane Cruz.
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