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Imprevisbilidade, emoção, extremos, amor e ódio são ingredientes indispensáveis em um bom romance sobre futebol. Eles não são muitos na história da literatura brasileira ; embora o esporte seja quase uma definição da identidade nacional. O que há de sobra são contos e crônicas. Boa parte dos grandes escritores brasileiros não deixaram a bola passar em branco por suas penas, o que rendeu clássicos como À sombra das chuteiras imortais e A pátria de chuteiras (Nelson Rodrigues), Quando é dia de futebol (Carlos Drummond de Andrade) e Adeus Maracanã (Edilberto Coutinho).
Para Marconi Scarinci, dono de uma biblioteca com mais de 300 títulos sobre futebol, um bom livro que trate do tema deve ter emoção. ;É o que dizia o Nelson Rodrigues: tem que ter emoção, tem que ser trágico. Ele contava que uma partida de futebol tem uma complexidade shakespeareana;, ressalta Scarinci. ;O futebol, como a vida, é imprevisível. Às vezes, o mais fraco, o que a gente não vê como possível, pode se dar bem. E tem o dia em que seu ídolo não funciona e você fica zangado.;
O Diversão fez uma seleção dos lançamentos que chegam às prateleiras em véspera de Copa do Mundo. As editoras aproveitam o momento para esquentar as vendas com publicações inéditas e, principalmente, biografias autorizadas de jogadores que são considerados estrelas do evento.