Os amigos Rodrigo Cruz e Renato Rios se conheceram no colégio, em Taguatinga, onde cursaram o ensino médio. Descobriram que gostavam de música, cinema e artes, passaram a sair juntos para grafitar estêncil pelas ruas da cidade e entraram para a Universidade de Brasília (UnB) com um ano de diferença. Desde então, partilham uma simbiose artística que tem conquistado críticos, galeristas e o público da cidade. Renato e Rodrigo formam uma dupla na qual o fluxo criativo encontra vias curiosas de partilha e diálogo.
Foi o artista Ralph Gehre quem melhor conseguiu definir o modo de funcionamento da dupla. Responsável pelo título da exposição em cartaz na Objeto Encontrado ; Rios %2b Cruz = Mapa ; , ele também se tornou o olhar externo da simbiose da dupla, uma espécie de interlocutor e curador do resultado de um processo que tem por base o pensamento coletivo.
Renato, 25 anos, e Rodrigo, 24, começaram a dividir o ateliê quando iniciaram a graduação. Eles se juntaram a um grupo de artistas, entre eles Pedro Ivo e Fábio Baroli, ambos profundamente mergulhados no estudo da pintura. Foi uma primeira influência. ;A gente estava descobrindo as linguagens e eles eram pintores com postura madura e séria de que era possível fazer pintura;, lembra Renato.
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