postado em 10/05/2014 19:03
Brasília - As apresentações da 12; edição do Sesc Festclown, evento com 51 espetáculos de palhaçaria e arte circense, conquistaram tanto adultos quanto crianças hoje (10) no Complexo da Funarte, em Brasília. O festival foi opção para pais e filhos passarem o sábado juntos. Quem desejar assistir aos espetáculos tem até amanhã (11). Os horários estão disponíveis no site da Funarte. A entrada é gratuita em todas as atrações e a maioria tem classificação indicativa livre. A programação reúne palhaços de sete países e várias cidades brasileiras.[SAIBAMAIS]Ir ao Festclown não estava nos planos do publicitário Sandro Santana, 40 anos. Ele conta que ficou sabendo dos espetáculos quando passava de carro pelo Eixo Monumental, avenida da capital federal. ;Eu vi o cartaz ontem [sexta-feira] e resolvi vir;, diz ele, que levou o filho Miguel, 2 anos, para assistir à apresentação Concerto em Ri Maior, do grupo paranaense Cia dos Palhaços.
A montagem, que tem música e interação com a plateia, conta a estória do palhaço russo Wilson Schevchenco, que precisa da ajuda de seu tradutor, o palhaço Sarrafo, para se comunicar. ;Achei muito bacana, tem uma interatividade legal. O importante para mim é que o Miguel curta;, comentou o publicitário, que elogiou o festival. ;É legal proporcionar esse tipo de atração;, disse.
A pesquisadora ambiental Priscila Bernardes, 33 anos, esteve em edições anteriores do Festclown. Ela conta que, por estar viajando a trabalho, não atentou para a data deste ano. Quando descobriu que o evento estava ocorrendo neste fim-de-semana, decidiu levar o sobrinho Pedro Henrique, 4 anos. ;Acabei de passar aqui perto, de bobeira, e descobri que estava acontecendo. Amo o festival. Ele [Pedro Henrique] está gostando bastante [da apresentação];, disse.
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Apesar de ter agradado às crianças, o Concerto em Ri Maior, idealizado pelos amigos Eliezer Vander Brock (palhaço Wilson) e Felipe Ternes (palhaço Sarrafo), na maior parte das vezes é encenado para plateias de adultos. ;A gente costuma se apresentar à noite. O adulto resgata a criança e começa a brincar. Mas não tem problema criança ver, foi concebido para toda a família. Como tem improviso, dependendo da plateia a gente se adapta;, explica Felipe Ternes.
;A gente acredita que nunca está pronto, [o espetáculo] é flexível dependendo do lugar onde a gente vai;, completa Eliezer, que canta e toca violão durante a apresentação. A ideia de brincar com uma tradução fictícia da língua russa surgiu em exercícios de improviso da Cia dos Palhaços. Depois, como Eliezer tinha habilidade para a música, os amigos decidiram incorporá-la também.