Depois de 20 anos de estrada, O Rappa continua inspirando fãs de todos os lugares do Brasil. A formação é um pouco diferente da original, mas a energia das apresentações é a mesma. A mensagem nas letras continua a arrepiar, em canções que versam sobre problemas sociais e a luta cotidiana por uma vida melhor. Mesmo com o passar dos anos, essas músicas se mantêm atuais.
;As pessoas se identificam com o texto. A gente escreve de uma forma natural, tentando passar uma mensagem verdadeira. Gostamos de promover a discussão e a reflexão. Nosso país tem escritores muitos bons e uma língua muita rica. Não tem porque ser uma banda pop com discurso pobre;, aponta o tecladista Marcelo Lobato.
Em 1993, Lobato, Xandão (guitarra), Nelson Meirelles (baixo) e Marcelo Yuka (bateria) juntaram-se para acompanhar a turnê do cantor Pappa Winnie pelo Brasil. Assim, nasceu O Rappa. Logo, o vocalista Marcelo Falcão entrou para a banda. Depois do lançamento do primeiro disco, Lauro Farias substituiu Meirelles no baixo. Em 2000, Marcelo Yuka foi baleado ao tentar impedir um assalto na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em suas letras, o compositor falava sobre violência urbana e acabou sendo vítima dela. Ficou tetraplégico. Afastou-se da bateria e da banda, mas não da música.
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