<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/04/16/423352/20140416085643587670i.jpg" alt="O trio investe em disco quase todo produzido com músicas próprias" /><br />A banda Moinho, formada por Emanuelle Araújo, Lan Lan e Toni Costa, completa 10 anos de fundação em 2014. Aproveitando a data comemorativa, o grupo, que surgiu na efervescência cultural da Lapa (Rio de Janeiro), lança o CD, Éolo. O disco de estúdio traz, em sua maioria, músicas autorais, o que diferencia esse projeto dos anteriores. ;Fomos compondo nos últimos cinco anos (data do lançamento do último CD). Inclusive, a gente até chegava a experimentar no show uma canção ou outra. Nesse trabalho, 90% das músicas são minhas e de Lan Lan;, explica Toni Costa, guitarrista do Moinho.<br /><br />Como grande parte das composições ficou a cargo da dupla, coube a Emanuelle testar a interpretação das músicas. ;Os compositores são eles, mas, como somos muito sintonizados, batemos a composição juntos. Eu canto e nós vemos como funciona;, afirma a vocalista. Lan Lan também completa a ideia da colega ao dizer que o repertório surgiu de forma muito natural e da maturidade do trabalho do grupo: ;O tempo nos deu isso;.<br /><br />Além da união do trio, que é ainda mais visível nesse projeto, um quarto músico teve uma participação importante na finalização do disco. Amigo dos três, o cantor Carlinhos Brown é coautor e produtor de duas canções Tu pira e a música título do CD. ;Carlinhos Brown tem uma relação individual com cada um de nós e em épocas diferentes. Estávamos fazendo um projeto na Lapa 40; Graus, em que cada semana recebíamos um convidado. Quando nos encontramos, já desenvolvemos logo essa parceria musical;, relembra Toni Costa.</p><p class="texto"><strong>Cinco perguntas // Moinho (Emanuelle Araújo, Toni Costa e Lan Lan)</strong> <br /><strong>Por que o disco se chama Éolo?</strong><br /><br />Toni Costa: Na mitologia grega Éolo é o deus do vento e o Moinho tem tudo a ver com o vento, que é o que impulsiona. A letra da Lan Lan e do Carlinhos Brown tem essa coisa de energia renovada. Digamos que queríamos esse contexto.<br /> <br />Lan Lan: O Éolo é o deus do vento. Acho que é um processo que vem de maturidade, vem do tempo que a gente está junto. O Moinho sempre teve um propósito que não foi pensando, que foi natural da gente estar feliz e se divertindo no palco. A nossa música é o resultado do nosso encontro. É maturidade do tempo em que estamos juntos. Pensamos nas composições, pensamos no roteiro e no processo de apresentar esse novo disco autoral para formar um novo trabalho, um novo momento. O vento é conceito que está presente nesse título. É o deus do vento que traz tempestade, a bonança e que nos faz girar. É o tempo que a gente está junto que desemboca nesse trabalho. Levamos esse conceito do nosso som e as várias facetas que a gente tem para a capa. Está tudo relacionado.<br /> <strong><br />Como vocês conciliam o projeto com as outras carreiras?</strong><br /><br />Toni Costa: No Brasil é assim, todo mundo tem que ocupar os espaços. Lan Lan tem a carreira solo dela muito firme. Manu tem a carreira de cantora paralela a banda e a de atriz. Eu tenho a música instrumental. Todo brasileiro é aquele que cruza e depois corre para cabecear.<br /> <br />Emanuelle Araújo: A gente vai indo no amor, realmente são muitas coisas. Mas o Moinho são três pessoas que têm carreiras e muitas experiências na música. A gente compreende o momento e as prioridades. Agora estamos no momento Moinho. Nesses momentos a gente se dedica ao mundo da música. Mas dá para conciliar com as outras coisas. São dez anos assim. Acho legal que a gente sempre teve esse jogo de cintura. Moinho tem essa coisa de família, a Lan Lan é minha irmã e Toni é meu padrinho de casamento. Vou voltar em junho para a televisão e atualmente estou no cinema em S.O.S Mulheres ao mar. Estou superfeliz com isso.<br /> <strong><br />Esse disco surgiu após cinco anos de hiato e mostra um trabalho mais autoral...</strong><br /><br />Toni Costa: As composições foram feitas nesse período. Algumas já estavam prontas, mas finalizamos quando decidimos entrar em estúdio. O esboço já vinha com a gente, inclusive a gente até chegava a experimentar no show uma canção ou outra. Esse é o trabalho mais autoral com 90% de músicas minhas e da Lan Lan.<br /> <br />Lan Lan: Quando começamos recebemos muitos presentes de Nando Reis, Ana Carolina e que formaram o nosso primeiro disco. Mas com o convívio da gente e nas horas vagas começamos a criar as composições inéditas. A gente compôs o disco e o repertório de forma bem natural, da convivência e da maturidade que o tempo deu para gente.<br /> <br />Emanuelle Araújo: Os compositores do Moinho são a Lan Lan e o Toni. Fico na interpretação, mas como somos sintonizados funciona assim. Eles batem a composição e me convidam para cantar e descobrimos como aquilo funciona. O Moinho é esse caldeirão que vai moendo a química de nós três. Deixo eles fazendo a composição e depois acabo fazendo parte da onda e vendo o que realmente funcionar, a partir da apresentação.<br /> <strong><br />Esse trabalho tem a participação de Carlinhos Brown. Como surgiu essa parceria?</strong><br /><br />Toni Costa: Carlinhos Brown tem uma relação individual com nós três e de épocas diferentes da nossa carreira. Estávamos fazendo uma série de shows no Lapa 40; Graus e recebíamos um convidado por semana. Quando a gente se encontrou já desenvolvemos essa parceria musical e fizemos duas músicas (Éolo e Tu pira).<br /> <br /><strong>No início da carreira vocês fizeram muitos shows em Brasília. Como é a relação de vocês com a cidade?</strong><br /><br />Toni Costa: Pois é, estou até com saudades de voltar a Brasília. Me lembro, como você disse, no começo a gente fazia muito shows aí. Era shows bacanas com um pessoal animado. O público de Brasília é muito bacana. Espero que com o lançamento a gente possa fazer nosso show na capital.<br /> <br />Emanuelle Araújo: Adoro Brasília. A gente tem um público muito bacana em Brasília. Os shows foram muito legais. Claro que Brasília está nos nossos planos. A gente lança a nova turnê em 3 de maio no Rio de Janeiro. Depois a ideia é correr todas as capitais brasileira e Brasília lógico está no topo da lista. A gente tem carinho especial pelo movimento da música de Brasília, que foi o polo de muitos artistas que nos influenciam e que fazem parte da nossa história.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><strong>Ouça a canção Éolo:</strong></p><p class="texto">[VIDEO1] </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2014/04/16/interna_diversaoearte,124173/novos-ventos-do-moinho.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2014/04/16/interna_diversaoearte,124173/novos-ventos-do-moinho.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>, para assinantes. 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