Ricardo Daehn
postado em 15/04/2014 08:53
Com duas facetas diametralmente opostas e que atestam o talento dela, Isabella Huppert está nas telas, na reta final do Festival Varilux de Cinema Francês, programada para esta terça (15/4) e quarta (16). Não há dúvida de que ela será o centro das atenções, em São Paulo, onde concederá entrevista, motivada pelas exibições de Um amor em Paris (nesta terça (15/4), às 16h45, no Itaú CasaPark e, quarta (16), às 17h10, no Cine Cultura do Liberty Mall) e de Uma relação delicada. Simpático, o primeiro é uma descompromissada comédia de Marc Fitoussi (de Copacabana), mas é no outro longa, da polêmica Catherine Breillant, que Huppert desfila a singularidade.
Atração de quarta (16/4), às 21h (no Cine Cultura), o drama expõe o tour de force da atriz, ao interpretar uma cineasta com sequelas deixadas por hemorragia cerebral e que, sozinha, se desconhece ; pelas frequentes assinaturas em cheques ;, depois de ;adotar; o ator Vilko (Kool Shen), com toda panca de cafajeste. Numa programação assinada por mulheres, o Varilux (com 20 sessões, até amanhã) prossegue com Suzanne (amanhã, às 19h, no Liberty, e, às 19h10, no Espaço Itaú), de Katell Quilévéré. Sara Forester (de Anos incríveis) vive a personagem título, na trama que concorreu ao importante César de melhor roteiro original. Mãe sem companheiro e órfã de mãe, Suzanne é a frágil e instável moça a padecer nas mãos de um homem que parece amá-la.
Atriz para obras de mestres como Alain Resnais e Claude Miller, Nicole Garcia (que já esteve à frente das câmeras em filmes como Place Vendôme) demonstra a criatividade com Um belo domingo ; filme com premissa similar ao do recente sucesso de Kate Winslet (Refém da paixão). A ser exibido, hoje (às 14h45, no Itaú), o longa tem a eterna estrela Dominique Sanda (O conformista) no elenco. A trama mostra um envolvimento súbito entre personagens de uma família algo desandada.
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