"Como resultado das novas alianças comerciais e políticas, a arte dos mercados emergentes, que antes permaneciam trancadas na intemporalidade perpétua do ;primitivismo;, expandiu o seu alcance (...) Os artistas desta exposição narram visualmente a complexidade da suas cidades, pessoas e experiências", explica a galeria da exposição.
O brasileiro Antonio Malta Campos, de 51 anos, se define como um pintor modernista e é um exemplo da importância da exposição, porque permitiu que seus quadros viajassem para o exterior pela primeira vez.
"Esta é a primeira exposição internacional que participo. É fantástico, porque o mundo da arte é muito internacional, não pode permanecer por toda a vida em um local", declarou à AFP. "Londes é uma cidade cosmopolita, há pessoas de todo o mundo e me sinto muito bem-vindo", acrescentou.
Malta Campos acredita que esta é uma oportunidade única de expor junto a artistas africanos. Apesar das conexões históricas, "no Brasil queremos ser mais europeus (que africanos), e agora que estou aqui, na Europa, acabo expondo com artistas africanos. É fantástico, é muito enriquecedor".