Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cineastas enfrentaram ditadura colocando a questão social em primeiro plano

O diretor Glauber Rocha soube como ninguém incorporar ao mesmo tempo as matrizes da cultura brasileira mais distantes e a política de autor do cinema europeu da época



Cinquenta anos depois do golpe de 1964 e 29 anos da reabertura democrática, o cinema brasileiro assume diferentes temáticas e, embora ainda pareça calcado em questões sociais, está longe de estabelecer um consenso entre cineastas e pesquisadores sobre as heranças do cinema produzido durante a ditadura no Brasil no cinema contemporâneo. ;Eu acho que o cinema contemporâneo tem caminhos diversos. Há um cinema, representado pela Globo Filmes, que busca o sucesso, o mercado e o divertimento da população seguindo a tendência da televisão brasileira. No entanto, consigo ver algo de subversivo e marginal no trabalho de cineastas como Cláudio Assis, Andrea Tonacci e Cao Guimarães;, acredita o cineasta do cinema marginal Edgard Navarro, autor de O homem que não dormia (2011).

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