Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Diretor José Padilha assina remake de Robocop; filme estreia nesta sexta

A ideia surgiu após uma reunião com os executivos da MGM. Em coletiva, o cineasta comentou que o filme discute a geopolítica norte-americana



Essa é a linha seguida pelo novo Robocop. O mote do longa é o uso de tropas formadas unicamente por máquinas agindo em conflitos localizados fora dos Estados Unidos. Reverter a proibição do uso de drones dentro do país é a missão do vilão, o industrial Raymond Sellars (Michael Keaton), que encontra no policial acidentado Alex Murphy (Joel Kinnaman) a resposta ideal para unir humanos em máquinas como uso de força policial. Pela primeira vez, o diretor não teve controle total sobre as escolhas artísticas de um filme, mas conseguiu incluir o trabalho dos brasileiros Lula Carvalho (fotografia) e Daniel Rezende (montagem) na equipe. ;No set, nós três discutíamos tudo em português. De repente, a gente olhava em volta e tinha umas 100 pessoas nos olhando sem entender nada. Era praticamente um estúdio brasileiro, gente!;, revelou.

Em português

De volta para casa, José Padilha manteve a posição e se recusou a conversar com os jornalistas em inglês durante a entrevista coletiva. ;Eles me pediram para falar em inglês, para ajudar os atores a nos entender. (Porém) vou falar na minha língua mesmo, não quero falar em inglês no meu país;, declarou o diretor no começo do evento.

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