Criação e criador andam juntos, quando se trata de J.D. Salinger. O escritor norte-americano, que morreu em 2010, talvez seja tão intrigante quanto seu personagem mais célebre, o adolescente Holden Caulfield, protagonista de O apanhador no campo de centeio, a obra que imortalizou Salinger.
O impacto que o jovem Holden exerceu sobre a sociedade americana da década de 1950 e seguintes ainda é difícil de mensurar, ou explicar. Sabe-se, sem dúvida, de que foi grandioso. Como poucos outros livros o fizeram. Não há unanimidade nas explanações. Por que O apanhador no campo de centeio figura entre os trabalhos prediletos de assassinos, como do homem que matou John Lennon, ou do atirador que atentou contra Ronald Reagan? Uma das perguntas que segue sem resposta definitiva.
Na mesma medida, J.D. Salinger, o escritor por trás desse fascínio, por vezes, doentio, também permanece um mistério. Nas últimas quatro décadas de vida, Salinger mergulhou em um ambiente recluso. Quase não foi visto. Pouco se sabe sobre sua personalidade, transtornos e métodos de trabalho, mesmo tendo sido alvo de inúmeras biografias, artigos e pesquisas acadêmicas.
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