Diversão e Arte

Cantor e baixista Daniel Júnior conta histórias das noites de Brasília

Carioca do bairro de Jacarepaguá, aterrissou em Brasília em 1979. Ele reinou em inúmeros bares, mas, principalmente, no Otelo (309 Norte)

Severino Francisco, Irlam Rocha Lima
postado em 09/02/2014 06:15

Carioca do bairro de Jacarepaguá, aterrissou em Brasília em 1979. Ele reinou em inúmeros bares, mas, principalmente, no Otelo (309 Norte)

Um dos personagens mais importantes da noite brasiliense é o baixista e cantor Daniel Júnior. Carioca do bairro de Jacarepaguá, aterrissou em Brasília em 1979. Ele reinou em inúmeros bares, mas, principalmente, no Otelo (309 Norte). Lá, Diogo Nogueira estreou como cantor, a deputada Jandira Fegali tocou bateria e o senador Eduardo Suplicy desfiou canções de Roberto Carlos. A era do Otelo será tema de um show no Clube do Choro. Atualmente, Daniel toca no Hostaria Del Sapori, na 212 Sul. Ele conta essas e muitas outras histórias das noites brasilianas.

Música no Rio

Nasci no Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá. Minha história com a música começa em Niterói. Nos anos 1960, fazia um programa de rádio chamado Expresso Bandeirantes Fluminense. Tocava contrabaixo. Depois, participei do programa Hoje é dia de rock, na Tevê Continental. Em seguida, toquei em Samba de primeira, com Jorge Pelingero, e Almoço com as estrelas, com Anselmo Mazoni. Lucio Alves, Miltinho, entre outros artistas, começaram a me convidar para tocar com eles.

Decolagem da carreira
O reconhecimento só veio quando gravei Serafim e seus filhos, com Ruy Maurity. Integrava o trio que tocava com ele. Mas o deslanche veio com Das 200 pra lá, o primeiro grande sucesso de Eliana Pitman, nos tempos em que fiz parte da banda dela. Nunca fui de formar grupo. O único mais estável foi A fina Flor do Samba, criado em Brasília.

Chegada a Brasília 1

Eu tinha estado aqui antes com Elza Sores, no Casarão do Samba, em 1971. Depois, vim com Altamiro Carrilho no Ginásio do Colégio Marista. Já conhecia o baterista Zequinha Galvão, que morava aqui, mas, na verdade, o motivo da minha decisão foi a briga do Roberto Ribeiro durante o Projeto Pixinguinha em 1978. Eu fazia parte do conjunto que o acompanhava. Ele era a atração principal do programa, mas dividiu o espaço com Dona Ivone Lara. As pessoas a conheciam pelo trabalho de compositora, foi a primeira vez que ela cantou em um show. Dona Ivone roubou a cena, ela era pura simpatia e o Roberto ficou indignado, pois ele tinha montado o conjunto que acompanhava os dois.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação