Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Thiago Cunha pode tocar, na mesma noite, rock, forró e chorinho: entenda

A versatilidade do músico é a característica marcante



Em uma noite, ele pode tocar rock, forró e chorinho. É a cabeça da banda Totem, um dos fundadores da Salve Jorge, hoje Salve, integrante ativo da Passo Largo, escudeiro fiel de Vavá Afiouni e o Toró de Palpite, sempre presente na Paradiso e colaborador eventual de outros 16 artistas, incluindo Dillo, Leandro Morais e Fábio Cavanha. Metaleiro dos 13 aos 16, roqueiro desde então, o baterista começou a tocar nas festinhas da UnB nos anos 1990 e avalia que muita coisa mudou em Brasília desde então. Especialmente no campo musical. ;Lembro-me que, no segundo grau, ia moleque curtir cover de Led Zeppelin, Beatles. Imagino que o rock autoral conseguiu um espaço aqui nos anos 1980 porque a cidade tinha menos opções de lazer. As pessoas saíam para ver aquelas bandas e era o que tinha. Então acabava conhecendo e de fato é legal;, diz.

Hoje, o som cover encontra mais espaço do que o autoral e o baterista lamenta um pouco, embora encare tudo como trabalho. ;Se as pessoas saíssem hoje para ver as bandas autorais, veriam que elas também são legais e que dá para se divertir. Só que de 1990 para cá, Brasília cresceu muito, tem muita gente concursada, com grana e que não está a fim de arriscar, quer uma coisa certa. É uma mediocridade de quem está confortável. Não que antes não tivesse os cover, mas acho que tinha menos alternativas.;

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