Entre 2008 e 2009, Claudia fazia parte de um coletivo de fotógrafos do mundo inteiro fundado em Nova York pelo fotógrafo Struan Oglanby e mencionou o sapato como possível objeto em torno do qual o grupo pudesse construir um trabalho comum. Assim, o sapato de dona desconhecida começou a viagem: cada fotógrafo deveria fazer um registro do objeto e escrever uma espécie de diário. O coletivo acabou, mas o projeto continuou e cresceu. Além das imagens, eventualmente os cicerones incluem objetos relacionados à passagem do sapato pelos diferentes locais do mundo. Um diário no Facebook pode ser acompanhado na página Shoe from Peru. ;Quanto mais esse projeto se expande, mais fico surpresa com o poder mágico e atrativo do sapato;, repara Claudia Luthi.
Na semana passada, depois de um passeio pelo Rio de Janeiro, o calçado chegou a Brasília. Está sob os cuidados de Zuleika Souza, fotógrafa do Correio Braziliense, que o levou para dar algumas voltas no Plano Piloto. A Igreja Nossa Senhora de Fátima e o parquinho da praça da Ponte JK já serviram de cenário, mas Zuleika mantém o sapatinho na bolsa há mais de uma semana na esperança de fazê-lo visitar todos os lugares turísticos ou não da capital federal.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .