Diversão e Arte

Grammy Awards dá ênfase a força da musicalidade e mostra controvérsias

56ª edição do evento mostrou o declínio dos nomes tradicionais do hip-hop

postado em 28/01/2014 08:19
Encontro de Paul McCartney e Ringo Star foi momento alto da premiação
Ainda em maio de 2013, na época do lançamento do disco Random access memories (RAM), a crítica apontava que o novo trabalho do Daft Punk era um marco da indústria fonográfica: a força da melodia e da musicalidade na música pop. Não à toa, o duo saiu da cerimônia de premiação do 56; Grammy Awards, em Los Angeles, como os grandes vencedores da noite, com cinco troféus nas mãos. Repetindo a tendência dos últimos anos, o rap tradicional não conseguiu sucesso e viu o estilo ousado e inovador de Macklemore e Ryan Lewis dominarem o terreno e deixarem os nomes tradicionais de lado.

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A transformação promovida por Guy Manuel e Thomas Bangalter fica clara no atual sucesso Get lucky. Os dois DJs investiram pesado em uma nova forma de fazer música, ao invés de adotar as receitas tradicionais e pré-moldadas da música mundial. Ao lado do guitarrista Nile Rogers e do cantor Pharrell Williams, o duo francês se consolidou na música mundial.

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O sucesso do Daft Punk confirma uma marca do Grammy: a força da melodia e da musicalidade. Nos últimos cinco anos, o rap, por exemplo, ficou de fora das principais categorias. Sempre presença garantida entre os principais premiados, nomes como Jay-Z (que apesar das nove indicações, ganhou apenas uma estatueta como Melhor colaboração de rap), Kanye West, 50 Cent, Snoop Lion (que em 2014 concorreu como artista de reggae), Eminem só conseguiram vitórias nas categorias do hip-hop. Essa mudança de paradigma fica evidente ao se olhar para a dupla Macklemore e Ryan Lewis.

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