O maestro Claudio Cohen, regente titular, encara o deslocamento da Sala Villa-Lobos para um local menos central como uma oportunidade de atrair novos públicos. ;O Pedro Calmon tem mais ou menos o mesmo porte da Villa-Lobos e é um espaço bastante bom. E cria oportunidade para outros públicos, porque está em uma área diferente da cidade. Mas também teremos ações no Cine Brasília, que comporta a orquestra e está muito bem localizado;, avisa Cohen. O maestro garante ainda a intenção de fazer a sinfônica circular pelo Distrito Federal e realizar concertos ao ar livre. ;A orquestra vai continuar com atividades normais. Talvez até mais intensivas;, diz.
A temporada tem início em 18 de fevereiro com um concerto em homenagem ao austríaco Johann Strauss, o pai da valsa. A popularidade do gênero foi um dos pontos responsáveis pela decisão de dedicar um concerto inteiro ao criador de obras como Danúbio azul e Rosas do sul. ;Strauss tem uma aceitação muito grande;, avisa Cohen. Para o segundo concerto, em 25 de fevereiro, o maestro escolheu temas de trilhas sonoras de filmes que fizeram muito sucesso. A demanda do público foi fundamental para criar o repertório. ;As pessoas têm pedido;, garante o maestro. No repertório, entram obras de John Williams (E.T, Guerra nas estrelas e Super-Homem), James Horner (Titanic), Hans Zimmer (Gladiador), Nicola Piovani (A Vida é bela), Astor Piazzolla (Oblivion).
A matéria completa está disponível
aqui, para assinantes. Para assinar, clique
aqui.