postado em 20/01/2014 08:03
O apresentador Jô Soares costuma dizer que nem todo ator é comediante, mas todo comediante é ator. Com um filme em desenvolvimento sobre a vida de Richard Pryor (morto em 2005), considerado o maior comediante de stand-up da história pelo Comedy Central, o Correio lembra casos de artistas da ;comédia em pé; que, assim como o finado norte-americano, não se limitaram aos palcos e transitaram por outros meios. Os EUA, inventores do gênero, têm as maiores histórias, mas o Brasil começa a criar cenário.
A transição dos palcos para televisão, cinema e internet, como qualquer mudança, é um desafio. As profissões têm suas plataformas, e os humoristas se adaptam às deles. O maior exemplo de sucesso nas telonas é Woody Allen, que começou a carreira fazendo comédia em pé. O tímido judeu nova-iorquino, apesar da aversão à ideia de se apresentar em frente à plateia, fez sucesso no formato. Logo depois, foi se arriscar como ator. Escreveu e atuou em um longa que teve o texto profundamente alterado, fato que o levou a não participar mais de filmes em que não tivesse controle total sobre o roteiro ; assim como um comediante tem sobre seu espetáculo de stand-up. O resultado todos conhecem: Manhattan, Noivo neurótico, noiva nervosa, Match point, entre outros, que levaram o diretor a receber quatro estatuetas do Oscar durante a carreira.
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