Diversão e Arte

Primo de Glauber Rocha apresenta poesias com a concisão de O cão selvagem

postado em 06/01/2014 06:00

Autor do primeiro livro queimado pela ditadura militar (Corpos de concreto), Heitor faz poesia há 15 anosHeitor Humberto de Andrade é poeta conhecido da cidade, principalmente no Café Senhoritas, onde costuma ser visto em reuniões com outros poetas, tão empenhados quanto ele em contar Brasília em verso e prosa. Aos 75 anos, e 15 deles dedicados à poesia, Heitor é autor do primeiro livro que foi queimado pela ditadura militar, Corpos de concreto (1964) ; que teve 100 exemplares salvos graças à iniciativa do filósofo Germano Machado, diretor na época da Imprensa Nacional da Bahia. Jornalista, diz ter fome por notícias e sede por poemas.



O desafio é se encontrar em meio a tantas histórias das quais foi testemunha e personagem. ;Convivendo com a mídia, com escritores, viajando; a poesia é uma forma de absorver tudo que nos envolve e procurar uma síntese. Hoje, com tantas informações, nossa cabeça virou uma confusão tremenda.;

Primo do cineasta Glauber Rocha, Heitor é um poeta marcado pelo imprevisto. O parentesco com responsável por Terra em transe chama a atenção dos desconhecidos, no início, mas o engajamento e a coragem de Heitor acabam conquistando o interloculor, que, ao cumprimentá-lo, é bom que haja tempo disponível para acompanhar as histórias por trás dos versos intuitivos, coerentes com o estilo versátil do mundo que cerca Heitor.

A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação