A versão final da gravação ressalta o aspecto militante ao incluir trecho do discurso We should all be feminists (Deveríamos todos ser feministas), apresentado pela escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. "Nós criamos as meninas para verem umas as outras como competidoras ; não por empregos ou conquistas, o que seria algo bom, mas pela atenção dos homens", declara a autora em meio aos beats de Beyoncé. O áudio foi registrado durante uma conferência ministrada pela artista africana em abril, um mês após o lançamento da primeira edição de Bow down.
Beleza e crueldade
Escrita por Sia Furler, a balada Pretty hurts, que abre o álbum e inicia a playlist de 17 vídeos do projeto, também encheu a intérprete de orgulho durante a entrevista. "É realmente difícil encontrar uma canção com uma mensagem tão forte que não soe como pregação", disse Beyoncé. "Sia é um gênio, no momento em que ouvi a faixa eu sabia que tinha que conseguí-la", revelou.
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Os versos da compositora australiana que impressionaram a ex-Destiny Child tratam da pressão sofrida por meninas e mulheres que se veem oprimidas por padrões de beleza inalcançáveis. O clipe mostra a cantora em um concurso de misses, que ela classifica como "o lugar mais humilhante, mais preconceituoso a que alguém pode se submeter enquanto mulher".