[SAIBAMAIS]Descartando o senhorio do ;Mr. Lewis;, Jerry, como gosta de ser chamado, trouxe uma série de presentes para ;Leo, honey; (alcunha carinhosa dada a Hassum): além da jaqueta que usou em cena (em papel complementar ao clássico O mensageiro trapalhão), vieram também ficha de cassino, um pôster, uma caneta de prata e motivo especial para a feitura de uma tatuagem. ;Numa dedicatória, ele colocou: ;você é muito bom e engraçado. Boa sorte, sempre!’;, conta. Aos 87 anos, Lewis ainda desceu do carrinho elétrico para mais um registro autografado: ;uma foto, todo fofo, agarrado comigo;, detalha Hassum, um dos atores mais rentáveis para o cinema nacional.
Como lidar com as filmagens do lado de um ídolo como o Jerry Lewis?
O dia das filmagens foi muito tenso pra mim. Vem aquela coisa dos empresários de muitos artistas: eles exigem várias coisas e pintam um fantasma daquele artista que ele não é. Às vezes, queremos apenas um copo d;água e banquinho pra sentar, mas vem o empresário e diz que queremos um sofá de veludo com ar condicionado embutido e camarões da Noruega (risos). O empresário do Jerry Lewis deu um susto na gente: ;Ninguém pode falar ou tocar no Jerry Lewis; ninguém pode conversar com ele olhando no olho. Fomos para uma reunião com verdadeiro pavor do que aquele cara (o empresário) podia fazer.
E sobre a interação com ele?
No dia da filmagem, ele quis me conhecer. Desde o primeiro dia, ele foi extremamente gentil e simpático, dando ideias pro filme. Ele mastiga chiclete o tempo inteiro e só gosta de chiclete velho. Não deixa jogar fora! Manda guardar, na hora da cena, por ;estar no melhor ponto; (risos). Ele já tinha dado a informação de que só grava um take, logo de primeira. Isso já dá uma responsabilidade muito maior. Piada funciona é na espontaneidade, tanto que eu ensaio sempre sem fazer a piada.
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