Canastrões encerrou um processo iniciado com o livro Um século de Paulo Gracindo e o documentário Paulo Gracindo, o bem-amado. A peça fala das várias facetas de um ator e das transformações necessárias a cada novo espetáculo. A mágica e o encantamento do teatro são a base para a narrativa. No palco, Gracindo está acompanhado dos dois filhos, Pedro e Gabriel.
A memória do seu pai já rendeu um livro, um filme e um selo-homenagem dos Correios. Para fechar, vocês fizeram a peça reunindo a família. Isso é simbólico?
Quando meu pai fez 100 anos, eu queria deixar viva a memória de um ator que talvez fosse uma das pessoas mais importantes na área do teatro brasileiro. Para mim, era quase uma obrigação fazer um trabalho sobre Paulo Gracindo. Com 15 anos, comecei a trabalhar com ele, em rádio, que era o grande veículo da época, em 1958. Nós trabalhamos muito juntos e costumo dizer que meu pai passou a ser meu pai quando começamos a trabalhar juntos. E é verdade. Assim como meus filhos agora são muito mais meus filhos, a gente se comunica muito melhor sendo colegas de trabalho. Fora eles, tem outras pessoas: minha filha é atriz e produtora, tenho um sobrinho ator, outro músico. A família é muito grande.
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