São Paulo ; O diretor Bruno Barreto sempre produziu muito. Com mais de 20 filmes no currículo, dirigiu clássicos do cinema brasileiros tais como Dona Flor e seus dois maridos (1976) e O que é isso, companheiro? (1997). O último longa, Flores raras, estreou, recentemente, mas ele não para e lança, na próxima semana, Crô, filme sobre o personagem criado por Aguinaldo Silva para a novela Fina Estampa (2011/2012). Interpretado por Marcelo Serrado, Crô ficou muito popular em razão da veia humorística e dos bordões marcantes. A ideia do filme veio do próprio Barreto, durante um jantar com Serrado no qual os dois deveriam conversar sobre o novo filme do diretor, uma cinebiografia do pianista João Carlos Martins, que terá Serrado no papel do músico protagonista.
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Bruno Barreto disse que gostava do personagem e achava que o timing era bom. O diretor teve que conciliar as duas produções (de Flores raras e de Crô) para evitar um intervalo de tempo muito grande entre o fim da novela e o lançamento do filme, o que poderia significar um inevitável esquecimento do personagem. No lançamento da comédia, em São Paulo, Barreto falou sobre a dificuldade em conciliar trabalhos e sobre o que esperar (ou não esperar) de seu filme, a ser lançado na próxima semana.
Como é sair de um drama como Flores Raras e ir para uma comédia como Crô? Vocêchegou a conciliar as produções?
Coincidiu, sim. Eu montava Flores Raras e trabalhava no roteiro do Crô. E depois estava preparando Crô e tirando uns minutos do Flores Raras ;depois do Festival de Berlim ainda tirei cinco minutos do Flores. Então houve uma certa interseção que foi intensa, mas não diria difícil.
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Como é sair de um drama como Flores Raras e ir para uma comédia como Crô? Vocêchegou a conciliar as produções?
Coincidiu, sim. Eu montava Flores Raras e trabalhava no roteiro do Crô. E depois estava preparando Crô e tirando uns minutos do Flores Raras ;depois do Festival de Berlim ainda tirei cinco minutos do Flores. Então houve uma certa interseção que foi intensa, mas não diria difícil.
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