Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

No quarto álbum solo, Sérgio Britto fala sobre composição em outro estilo

O novo disco é o resultado da mistura de pop com a música brasileira. Apesar da identificação com a bossa nova, o músico procurou fazer outras leituras

Sérgio Britto está tranquilo. O conforto e a segurança são perceptíveis quando ele fala sobre o recente disco Purabossanova, quarto trabalho solo do titã. O processo para o roqueiro adentrar a bossa nova foi gradual. “O álbum é resultado de uma procura que eu tenho feito há algum tempo, misturando o pop com música brasileira, o que me diferencia do meu trabalho com os Titãs. Eu me identifico bastante com a bossa nova, mas o estilo que procuro fazer possui outras leituras e sutilezas. É uma abordagem minha, pessoal”, descreve o tecladista.

O disco é recheado de participações: Luiz Melodia, Rita Lee, Roberta Sá, Alaíde Costa, Marcela Mangabeira, Eugenia Brusa e Toto Mendez estão no rol de colaboradores. Cada um deles é parte importante no que cada música propõe, de acordo com o compositor. “Quando componho, eu penso nas vozes como se fossem instrumentos que se moldassem perfeitamente naquele momento. A Rita Lee, por exemplo, fora tudo o que ela representa para mim e para a música brasileira, entende do riscado, já gravou bossa nova, cantou com João Gilberto. Modéstia à parte, acho que as escolhas foram ótimas e encaixaram muito bem nas canções”, comemora.



Sérgio ainda não sabe quando apresentará as músicas do novo trabalho ao vivo em Brasília. Ele admite que sua agenda depende de lacunas nas datas Titãs, mas “procurará uma oportunidade, apesar da grande correria”.



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