Voltando ao campo profissional, Thiago Lacerda conta da fase de intimidade com cinema. "Comecei a consumir cinema infantil de uns anos para cá por conta dos meus filhos. Já no outro lado, vejo o nosso cinema num momento maravilhoso. O que acontece é precisa ser mais sólida a indústria, ter maior estrutura. Falamos num momento em que as comédias estão, cada vez mais, populares, numa liderança de mercado. Mas não acho que a vocação do mercado seja restritiva", analisa. O drama épico de
O tempo e o vento, no qual atua ao lado de Fernanda Montenegro traz evidente injeção de orgulho. "Eu não tenho memória de um filme com essa proporção épica no Brasil. O Jayme Monjardim praticamente inaugura um gênero. É muita coragem e mérito encarar essa jornada. O filme, em si, já é uma empreitada vitoriosa", diz.
Quanto a telinha, há certa reserva do ator, quando o tema são as lacunas de conteúdo. "Acho que falta mais responsabilidade e falta ;desencaretar; um pouquinho. O conteúdo está cada vez mais frouxo, com certa falta de coerência. Mas tem gente querendo transformar a qualidade. A outra coisa é uma certa caretice progressiva. Gostaria de ver a televisão como um veículo mais livre, do ponto de vista de poder contar tramas sem muita amarra convencional", conclui.