Alguns dos poemas infantis de Vinicius de Moraes, musicados por Toquinho e Paulo Soledade, entre outros, viraram discos que marcaram a infância de toda uma geração. A arca de Noé 1 e 2 (de 1980 e 1981, respectivamente), com letras espertas sobre bichos e o universo infantojuvenil, traziam as principais vozes da música brasileira da época em arranjos convidativos do maestro tropicalista Rogério Duprat e tornaram-se clássicos instantâneos. No entendimento de Susana de Moraes, primogênita do Poetinha, era preciso reembalar as canções para a plateia de hoje.
A arca de Noé de 2013, cujas faixas foram produzidas primordialmente por Dé Palmeira (mais conhecido como baixista da formação original do Barão Vermelho), chega às lojas poucos dias antes do centenário de Vinicius de Moraes ; no próximo sábado (19/10). Em comum com as versões originais, o elenco de grandes estrelas que dá voz às músicas. A busca por uma sonoridade mais atual, e ao mesmo tempo fragmentada, é que parece ser a maior novidade.
[SAIBAMAIS];Fomos despudorados na hora de pensar nos arranjos. Temos muito respeito pelos arranjos do Duprat e do Toquinho, mas deixamos eles de lado. Tivemos que pensar em soluções diferentes;, disse Dé Palmeira ao Correio. Adriana Calcanhotto, em sua faceta Partimpim, também participou da produção. Convidados por Susana de Moraes em 2006 para tocar o projeto, a trupe se reuniu diversas vezes para montar o esqueleto de cada canção. A cada encontro, surgiam ideias dos nomes que poderiam dar vida àquelas histórias.
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