<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/09/30/390739/20130929174241263533e.jpg" alt="Personagens de Shakespeare ganham novas releituras por outros autores" />Nem sempre a história de um personagem termina no ponto final de um livro. Algumas figuras são tão marcantes que outros autores acham válido resgatá-las em novas narrativas. Se as narrativas e personagens, depois do livro publicado, pertencem ao imaginário do leitor atento, ele acaba recriando aventuras e revivendo memórias das figuras das obras preferidas.<br /><br />Por esse imaginário, e pela liberdade criativa, os personagens ressurgem pelas mãos de outros autores, que são, antes de tudo, leitores sagazes. Um caso polêmico e de referência diz respeito ao Livro apócrifo de Dom Quixote de la Mancha, assinado por Alonso Fernandez de Avallaneda ; cuja identidade é motivo de discussão entre estudiosos. Enquanto Miguel de Cervantes, criador do tresloucado fidalgo que sonhava em reencarnar o espírito dos antigos cavaleiros andantes, refugava em escrever a continuação da história, Avallaneda publicou por conta própria a Segunda parte do engenhoso cavaleiro Dom Quixote de la Mancha, em 1614.<br /><br />Porém, esse não é o único caso. Entre os escritores modernos, o argentino Jorge Luis Borges escreveu narrativas para personagens de Franz Kafka, Willian Shakespeare e do próprio Cervantes, a quem admirava especialmente entre os autores espanhóis. ;Comecei a escrever quando tinha 6 ou 7 anos. Tentei imitar os clássicos espanhóis ; Miguel de Cervantes, por exemplo. (;) Minha primeira história foi um romance sem sentido à maneira de Cervantes, um romance à moda antiga, chamado La visera fatal;, confessou Borges em Elogio da sombra ; Um ensaio autobiográfico. O autor argentino escreveu ensaios a respeito de obras e escritores que se transformaram em contos modernos envolvendo os personagens em narrativas novas, onde tentou criar reações para eles, como fez nas Parábolas de Cervantes e Quixote, em que acaba justificando, de certa maneira, a releitura amparada pelos realces de imaginação que a literatura causa. ;Porque no princípio da literatura está o mito e inclusive no fim.;<br /><br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/30/interna_diversaoearte,100596/personagens-revividos.shtml%22,%22link%22:%22%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/30/interna_diversaoearte,100596/personagens-revividos.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>.