O presidente e voluntário do museu anfitrião, Robson Coutinho, que também é professor do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou o objetivo da união das diferentes áreas da ciência: "A vida não é separada, segmentada, então a gente tenta construir um ambiente onde se discute o sistema nervoso, no contexto fisiológico, como a física está por trás da percepção da luz, o modo como o movimento circular tem a ver com o equilíbrio que você tem e aí vão se integrando as áreas do saber."
A divulgação lúdica, para ele, é a melhor forma de inserir interesse científico no público, especialmente nas crianças."Experimentos participativos e interativos permitem que o sujeito construa a sua pergunta e encontre sua resposta. Não só permite a interação, mas empodera esse indivíduo de interesse e segurança para descobertas. Os experimentos presentes têm esse gancho de desafiar o visitante a pensar sobre o assunto. O papel do mediador é instigar essa descoberta.;
Bolsista do projeto, em que antes já havia trabalhado como voluntária, Lucymar Toninho, de 44 anos, era guia das crianças na simulação de uma artéria, em que era ensinada a função de cada uma das partículas do sangue. A estudante de biologia conta que é recompensador ver o interesse. "Eu adoro. É um sábado de diversão que tenho todo mês neste museu com os visitantes".
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Diretor da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência, Ribamar Ferreira explica que a função da divulgação científica é a de despertar interesse pela ciência, complementando o ensino formal nas escolas. ;Esse projeto conjunto permite que novos projetos comuns surjam. Momentos como esse e como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia unem os cientistas e, a partir daí, criam-se ideias".