<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/09/02/385731/20130901185540596651e.jpg" alt="House of Cards foi indicada a nove categorias no Emmy 2013" /><br /><br />A lista dos indicados ao Emmy 2013, maior prêmio da televisão mundial, mostra que a internet entrou de vez na disputa. O evento, que ocorrerá em 22 de setembro, trouxe pela primeira vez séries produzidas exclusivamente para a rede mundial de computadores entre os concorrentes aos troféus. O fenômeno, no entanto, não acontece somente nos Estados Unidos, as webséries invadem o mercado mundial e, no Brasil, chamou a atenção dos principais nomes do humor feito no YouTube.<br /><br />Nos EUA, a websérie mais comentada é<em> House of Cards</em>, indicada a nove categorias, entre elas a principal de Melhor série dramática. A produção, exclusividade do site de compartilhamento de vídeos Netflix, é apontada como uma das favoritas a levar o troféu para casa.<br /><br />O sucesso do drama político protagonizado por Kevin Spacey está ligado à evolução das plataformas de exibição de conteúdo na internet. Atualmente, o Netflix (que funciona com uma assinatura mensal) é o mais importante meio de divulgação e produção de seriados na rede. Ted Sarandos, diretor de conteúdo da plataforma, não esconde a ambição da companhia. ;O objetivo é virar a HBO antes que ela vire a gente;, declarou em entrevista à imprensa norte-americana.<br /><br /><strong>Produção</strong><br />O Brasil já tem sua primeira série no canal. <em>A toca</em> tem como principal estrela o humorista Felipe Neto ; sucesso no YouTube, com os vídeos do canal Não faz sentido. Com uma trupe de outros rostos conhecidos na internet, o rapaz montou o grupo Parafernalha, responsável pela produção dos vídeos.<br /><br />Entrevista // Felipe Neto<br /><br /><strong>"</strong><strong>O público decide o que fará sucesso. Essa é a mágica da internet"</strong><br /><br /><strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/09/02/385731/20130901233851250677o.jpg" alt="Felipe Neto participa da produção da primeira série brasileira no Netflix" />Você chegou ao sucesso graças ao YouTube e depois passou por outras mídias. Na sua opinião, qual a importância da internet na divulgação de novos nomes?</strong><br />Eu nunca saí do Youtube, acredito que a internet possui nas mãos o futuro do entretenimento, seja pelo Youtube, pela Netflix ou por outras ferramentas que já existem ou virão a existir. Essa é a importância da internet, não é para gerar nomes pra TV, é para gerar nomes que não mais irão precisar da televisão. Hoje em dia nenhum artista depende da TV mais, ele já pode criar as próprias oportunidades, até mesmo sozinho. O público decide o que fará sucesso ou não e essa é a mágica da Internet que a televisão como é feita hoje em dia não é capaz de bater.<br /><br /><strong>Você acredita que as webséries já são uma realidade? Ou ainda são uma aposta?</strong><br />São uma realidade, com certeza. Veja a Parafernalha, por exemplo, com uma estrutura empresarial, mais de 30 pessoas envolvidas, criando conteúdo exclusivamente para a internet. Contudo, ainda é um cenário novo, onde novas empresas surgem a cada dia, criando um novo conteúdo. O crescimento é absurdo, principalmente no Brasil, onde o público pede por uma nova forma de entretenimento.<br /><br /><strong>A web permite explorar novas linguagens? É muito diferente do que é visto usualmente na TV?</strong><br />Com certeza. A série <em>A toca</em>, que a Parafernalha produziu para a Netflix, jamais seria aceita em qualquer canal da televisão brasileira. A Internet possibilita a liberdade, é uma nova forma de se criar conteúdo, sem depender das exigências dos anunciantes e de executivos que já perderam contato com o público jovem há décadas.<br /><br /><strong>Vocês que fazem humor se sentem mais livres na internet? </strong><br />Essa é a parte mais maravilhosa de se produzir conteúdo para a internet.<br /><br /><strong>Na questão publicitária, a internet (e as webséries) conseguem "sustentar" o artista? É possível ganhar dinheiro nessa mídia?</strong><br />Com certeza, mais uma vez cito como exemplo a Parafernalha. Criamos a Paramaker justamente para profissionalizar o mercado e os criadores de conteúdo, estamos atraindo centenas de novos anunciantes para o Youtube no Brasil, gerando mais receita, incentivando a produção de conteúdo profissional. Nossa ideia é utilizar a Internet para revolucionar o entretenimento brasileiro.<br /><br /><strong>Você foi escolhido para comandar a primeira websérie brasileira do Netflix. Como você recebe essa notícias? Qual o tamanho do desafio?</strong><br />Ficamos honrados e sentimos o desafio na pele. Foram 3 meses árduos de muita produção, mal tivemos tempo de absorver o tamanho da coisa. Quando lançamos foi que descobrimos realmente o potencial do projeto. Nem em nossos sonhos mais otimistas poderíamos imaginar uma repercussão tão positiva quanto está sendo.<br /><br /><strong>A internet tem um alcance monstruoso. Você tem noção de quem de fato é seu público? Tem repercussão internacional?</strong><br />A série <em>A toca</em> foi destaque em veículos internacionais e amigos americanos me ligaram para dizer que tinham visto a Parafernalha lá nos Estados Unidos. Temos total noção disso, assim de qual é nosso público, embora seja difícil em um canal tão grande quanto a Parafernalha, com um público tão diversificado. Para se ter ideia, mais de meio milhão de pessoas com mais de 65 anos assistem a Parafernalha todos os meses no Youtube.<br /><strong><br />Como foi o processo de negociação? </strong><br />Tranquilo e com total liberdade. Colocamos como condição que somente faríamos a série se tivéssemos 100% de autonomia em relação ao conteúdo e a Netflix aceitou na hora. Sequer aprovamos as sinopses. O resultado foi um conteúdo sem amarras, sem censura, politicamente incorreto e com muita coisa que jamais iria ao ar nos veículos tradicionais brasileiros.<br /><br />[VIDEO1]</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/02/interna_diversaoearte,97468/nas-ondas-da-internet.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2013/09/02/interna_diversaoearte,97468/nas-ondas-da-internet.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>. </p>