Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cinema brasiliense ficou em forte evidência durante o ano de 2013

Temporada favorável, que teve filmes premiados em festivais ou que alcançou sucesso nacional de bilheteria


Ainda estamos em setembro, mas a retrospectiva cinematográfica de 2013 leva à constatação do melhor ano da história do cinema brasiliense. Recordes de público e produção foram batidos enquanto o mercado local experimentou aquecimento nunca visto. O lançamento feito pela Globo Filmes em 400 salas do país impulsionou o maior sucesso de bilheteria de uma produção de Brasília, em todos os tempos. A aguardada adaptação cinematográfica de Faroeste caboclo, inspirada na música homônima de Renato Russo reuniu 1,5 milhão de espectadores dispostos a acompanhar a saga de João de Santo Cristo. O primeiro longa dirigido pelo brasiliense René Sampaio foi financiado parcialmente com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e editais de outros estados como o Polo de Cinema de Paulínia.

Em movimento mais tímido, o experimento híbrido de Adirley Queirós, vencedor do prêmio máximo no 15; Festival de Tiradentes, entrou em cartaz em salas comerciais lançado pela pequena distribuidora Vitrine Filmes. A cidade é uma só?, parte documentário e parte ficção, teve um lançamento módico, apenas em alguns horários no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, mas seu desempenho nas bilheterias não parece ser o mais importante para o diretor da Ceicine. ;Entrar com esse filme na sala de cinema era uma questão política. Dizer que o filme pode ir para a sala comercial é mexer com certa política dos exibidores. É importante para a formação do público, que nunca será feita pelo mercado;, resume Queirós.

No último mês, quatro longas-metragens estiveram em produção na cidade. As filmagens de O último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho, e Um dia a casa cai, de Mauro Giuntini, foram encerradas recentemente. A construção de uma cidade cenográfica como cenário de O outro lado do paraíso, de André Ristum, agora em fase de pós-produção, reabriu o Polo de Cinema de Sobradinho. Diretor do longa-metragem Cru (texto original do dramaturgo Alexandre Ribondi), Jimi Figueiredo comanda as filmagens de Pérpetua, entre setembro e outubro.

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