postado em 27/08/2013 08:27
O Porão do Rock é um adolescente beirando os 16 anos. Conserva a rebeldia típica da idade, vide o mosaico diverso das bandas de pop e rock que se apresentam, sexta-feira e sábado, nos três palcos montados no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha. Ao mesmo tempo, caminha cada vez mais para longe das dúvidas que acometem os mais jovens. É que, nesse período, consolidou-se como um dos festivais de música independente mais aguardados e importantes do país. Este ano, a turma que vem de fora é composta pelos americanos Mark Lanegan e pelas bandas Soulfly, Suicidal Tendencies e The Mono Men, além dos argentinos da Banda de La Muerte. Lobão, Os Paralamas do Sucesso, Capital inicial, Matanza, Krisiun, Dead Fish e Devotos estão entre os 18 nomes do cardápio nacional de 2013.
Mark Lanegan já se apresentou no Brasil algumas vezes, onde diz ter se encantado pelo entusiasmo com que foi recebido, mas esta é a primeira vez que aporta em Brasília. ;Ouvi dizer que a cidade é bem bonita. Estou ansioso para conhecê-la;, disse, ao telefone. Simpático, animou-se ao saber do título de ;capital do rock; e afirmou não conhecer muito da música brasileira contemporânea ; mas se disse apreciador da Tropicália. Lanegan toca no Porão, às 23h10 de sábado, ao lado dos guitarristas Johnny Sangster e Jeff Fielder. Ele é um dos fundadores da banda de grunge oitentista Screaming Trees e tem no currículo passagem pela festejada Queens of the Stone Age.
Aos 48 anos, o roqueiro americano, conhecido pela voz grave, apresentará aos brasilienses músicas de todas as fases da carreira e adiantará algumas das faixas de Imitations, oitavo disco solo, a ser lançado em setembro. Nesse trabalho, Lanegan faz versões de canções de outros artistas que permearam sua infância, retiradas do repertório de artistas como Frank Sinatra, John Cale e Nick Cave.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique