Com 35 artistas, entre brasileiros e estrangeiros, a 1; Foto Bienal do Museu de Arte de São Paulo (Masp) traz um panorama da produção fotográfica contemporânea. São trabalhos que mostram o registro, o documento, a performance, a instalação e a incorporação das novidades tecnológicas. Para o curador, Ricardo Resende, a fotografia é hoje a linguagem mais difundida na arte contemporânea. ;Quando você observa a exposição percebe vários núcleos de temas e de como a fotografia é usada.; A exposição vai até o dia 3 de novembro.
Essa linguagem pode, inclusive, modificar o método de trabalho de um artista. Resende cita a produção de Marina Abramovic, presente na exposição. Nos anos 1970, a artista sérvia fazia registros em imagens de suas performances. ;Ela começou, então, a transformar esses registros no próprio trabalho;, comenta.
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Em outros casos, a fotografia é apenas um elemento em composições maiores. ;Não é a fotografia em si, é a fotografia dentro de um contexto de um trabalho;, destaca o curador. Um dos exemplos é a instalação em que o público é convidado a pedalar para iniciar a exibição das imagens. ;Ele colocou uma máquina na roda da bicicleta-táxi que ele dirigia em Londres;, explica Resende sobre a natureza das fotografias. Caso uma segunda pessoa se anime a pedalar, a instalação oferece também uma experiência com áudio.
Também está presente na exposição a fotografia de uma maneira mais convencional, como no trabalho de André Cepeda. O artista português passou dias observando detalhes da arquitetura paulistana. ;Ele fez fotografias de uma São Paulo que a gente jamais perceberia a olho nu;, comenta Resende sobre a sensibilidade de Cepeda.
No trabalho de Dora Longo Bahia, a fotografia é apenas o ponto de partida. A artista desenvolve pinturas a partir das imagens apresentadas em um ensaio da norte-americana Susan Sontag. ;Dora começou a investigar as fotos que ela descrevia no livro;, destacou Resende sobre as obras que, segundo o curador, estão entre as com maior carga política da mostra.
Essa linguagem pode, inclusive, modificar o método de trabalho de um artista. Resende cita a produção de Marina Abramovic, presente na exposição. Nos anos 1970, a artista sérvia fazia registros em imagens de suas performances. ;Ela começou, então, a transformar esses registros no próprio trabalho;, comenta.
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Em outros casos, a fotografia é apenas um elemento em composições maiores. ;Não é a fotografia em si, é a fotografia dentro de um contexto de um trabalho;, destaca o curador. Um dos exemplos é a instalação em que o público é convidado a pedalar para iniciar a exibição das imagens. ;Ele colocou uma máquina na roda da bicicleta-táxi que ele dirigia em Londres;, explica Resende sobre a natureza das fotografias. Caso uma segunda pessoa se anime a pedalar, a instalação oferece também uma experiência com áudio.
Também está presente na exposição a fotografia de uma maneira mais convencional, como no trabalho de André Cepeda. O artista português passou dias observando detalhes da arquitetura paulistana. ;Ele fez fotografias de uma São Paulo que a gente jamais perceberia a olho nu;, comenta Resende sobre a sensibilidade de Cepeda.
No trabalho de Dora Longo Bahia, a fotografia é apenas o ponto de partida. A artista desenvolve pinturas a partir das imagens apresentadas em um ensaio da norte-americana Susan Sontag. ;Dora começou a investigar as fotos que ela descrevia no livro;, destacou Resende sobre as obras que, segundo o curador, estão entre as com maior carga política da mostra.