Irlam Rocha Lima
postado em 17/08/2013 06:03
Rosa Passos já foi chamada de ;João Gilberto de saias;, numa clara alusão à inegável influência que o criador da bossa nova exercia sobre a música que ela fazia. Quando passou a excursionar pela Europa e pelos Estados Unidos, não faltou, entre os especialistas, quem a visse como uma perfeita intérprete de jazz, na linhagem de divas como Ella Fitzgerald. Passadas quase quatro décadas de carreira, a cantora lapidou-se. ;Faço música brasileira de qualidade e criei meu próprio estilo ao qual imprimi uma assinatura;, afirma convicta.
Brasileríssima, essa baiana-brasiliense sempre chamou a atenção também por sua faceta de sambista. Não por acaso, em É luxo só, o disco que lançou em 2011, recriou parte do repertório de Elizeth Cardoso, intimamente ligada ao mais tradicional gênero da MPB, a quem prestou tributo. Agora, com Samba dobrado, álbum em que interpreta Djavan, passeia com naturalidade por ritmos diversos ; sendo sempre Rosa, sem rótulos.
Samba dobrado, que vem obtendo excelente vendagem, foi para o palco, e o show tem sido recepcionado com aplausos pelo público, com elogios pela crítica. Depois da estreia em São Paulo, o espetáculo seguiu rumo a cidades do interior paulista e chega a Brasília na próxima semana. Na quinta e na sexta-feira, , na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.
Ouça Linha do Equador, com Rosa Passos
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