"Foi ao mesmo tempo mais simples e mais difícil", declarou ela durante a apresentação de "Austenland", em Beverly Hills, Los Angeles. "Mais fácil porque não é um livro meu. Pela primeira vez, a história é de outra pessoa e a pressão não está centrada em mim. Com ;Crepúsculo;, era sempre: ;se não for exatamente como no livro, as pessoas vão ficar furiosas...;".
Jane Austen como inspiração
No início, Stephenie Meyer percebeu que não seria fácil financiar "Austenland" e que teria de se empenhar muito para que o filme fosse realizado. "É preciso, acima de tudo, força de vontade. É preciso estar muito envolvido, esse é o trabalho do produtor", explicou. "Austenland", dirigido por Jerusha Hess e adaptado de um livro de Shannon Hale, acompanha as aventuras de Jane (Keri Russell), uma admiradora de Jane Austen e das personagens do romance "Orgulho e Preconceito" que passa uma semana em um castelo onde se reproduz, com a ajuda de atores, o mundo aristocrático da popular escritora inglesa.
[SAIBAMAIS]"Adoro Jane Austen. Se existisse um parque temático Jane Austen, eu iria sem dúvida", declarou Stephenie Meyer. Bem situada na relação de autores favoritos de Meyer ao lado de Charlote Bront;, Jane Austen deu a Stephenie Meyer o amor pela leitura, e reconhece que filmar "Austenland" também deu a ela a ilusão de poder viver no glamour da Inglaterra do século XIX. "Viver no campo inglês, ir à mansão para ver as filmagens, era em si uma grande fantasia", conta.
Espiritual e muito divertido, "Austenland" foi apresentado em janeiro, em estreia mundial no Festival de Sundance. Stephenie Meyer, que visivelmente é apaixonada pela produção, trabalha agora no desenvolvimento de novos projetos, "Down a Dark Hall" e "Anna Dressed in Blood", todos procedentes de romances. "Os filmes são verdadeiramente um domínio interessante e colaborativo", afirma. "Quando você escreve um livro, é apenas você num quarto, o que tanto é tranquilo, quanto sombrio e triste. Com ;Austenland; foi diferente. Passei meus dias com as meninas, formamos uma espécie de comunidade. É muito diferente do trabalho de literatura", concluiu.