De alguma forma, o músico brasiliense Oswaldo Amorim estará no palco do festival internacional I love jazz, que termina neste domingo, no Parque da Cidade. ;Todos os anos, alugo meu baixo para os ensaios e apresentações das bandas;, revelou Amorim, aos risos. Com mais de 20 dedicados ao gênero, o carioca radicado em Brasília aprova a iniciativa: ;É uma prova clara de que a cidade tem um público imenso para o jazz;. As apresentações de logo mais ficam a cargo dos americanos da tradicional Orange Kellin;s New Orleans DeLuxe Orchestra e dos franceses da divertida Pink Turtle.
Professor da Escola de Música de Brasília, Amorim espera que a comoção provocada pelo I love jazz possa chamar a atenção dos empresários locais e fomentar o consumo do gênero: ;Não temos casas especializadas. Uma ou outra que existia fechou. Mas está muito claro que não falta público. Brasília adora jazz;.
O professor deve juntar-se a milhares de pessoas que ocupam os gramados do parque para acompanhar a programação final do evento. Na plateia, ele esbarra com vários outros instrumentistas da capital: ;Somos um celeiro de profissionais. O músico de Brasília é conhecido lá fora pela bagagem e pela formação;. Para não deixar dúvidas, ele fez questão de exemplificar: ;Daniel Santiago, Nelson Faria, Lula Galvão, Gabriel Grossi, André Vasconcellos. Tantos;.
Os franceses do Pink Turtle
O festival encerra com apresentação do empolgante grupo francês Pink Turtle. A banda interpreta sucessos do pop em ritmo de jazz. A combinação é, no mínimo, divertida. O grupo é formado por sete músicos que já foram indicados ao French Jazz Award como ;Melhor Grupo Vocal Francês;. No último álbum, de 2012, o grupo traz canções de bandas sempre clássicas, como Beatles, Dire Straits e Supertramp, mais um bônus de interpretações de músicas de Bob Marley e Stevie Wonder.
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