Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Gaúcho Vitor Ramil conta como conseguiu fugir do sistema convencional

Ávido por espalhar sua música, o gaúcho seguiu à risca o itinerário impingido aos iniciantes

Vitor Ramil bem que tentou se enquadrar. Ávido por espalhar sua música, o gaúcho seguiu à risca o itinerário impingido aos iniciantes. Foi para o Rio de Janeiro no auge do rock nacional, a década de 1980. Mesmo com uma proposta de som diferenciado, conseguiu espaço: chegou às grandes gravadoras e, logo no primeiro disco, Estrela, estrela, de 1981, emplacou um hit. Ele só tinha 18 anos. Tudo parecia acertado, a não ser por um motivo: Ramil não estava satisfeito. ;Comecei a me sentir fora do contexto. Aquilo estava afetando a minha criatividade e eu passei a questionar meu trabalho;, contou ele ao Correio, por telefone.

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Resultado: três discos lançados, voltou para casa. ;Vim em 1992 e nunca mais voltei;, diz, aos 51 anos. A casa fica em Pelotas (RS), onde nasceu e viveu até os 17 anos. Criador de uma linguagem singular, Vitor Ramil conseguiu irradiar do interior sua obra para todo o mundo. Artista independente, e convicto, conseguiu conquistar um punhado de seguidores. Foram esses fãs que ajudaram a custear, parcialmente, por meio do sistema de financiamento coletivo (crowdfunding), os dois recentes lançamentos do compositor: um disco duplo e um songbook.

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