Uma globalização em colapso casada à agitação brasileira nas ruas: foi assim, numa conjuntura inesperada, que o 2; Festival Internacional de Cinema de Brasília (Biff) se equilibrou em faca de dois gumes. Discursos de descontentamento e mobilizações visto nas produções estrangeiras (inflamados, em boa parte dos 44 filmes) estiveram na ponta da língua dos brasilienses, que não responderam com presença maciça nas salas do Cine Cultura Liberty e, especialmente, no Museu da República (por vezes, inacessível, diante de operações nas ruas).
Com conteúdo oportuno, o Biff ganhou corpo com o peso de documentários. Autoexplicativa, a mostra Krisis explorou, com seis títulos, temas como a recomposição do Haiti (Assistência fatal), as especulações (Mercado de futuros) e incertezas de deportados da Suíça (Voo especial). Na competição, enredos, em brasa, não deram alívio.
Eu e você
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A bela que dorme
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Zarafa
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Antes da meia-noite
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Tese sobre um homicídio
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Don Jon
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