#thatpower, gravada com Bieber, é sem dúvidas a faixa mais surpreendente de todo o álbum. Trata-se de uma canção pop animada e, sem trocadilhos com o título, que demonstra força. Desde o vocal incial do cantor as viradas agressivas (e carregadas de grave) a música é pronta para pistas de dança. Com bases eletrônicas que flertam com o Eletronic Dance Music (EDM) mais agressivo, a pegada ;mais pesada; surpreende em um eletro divertido e coerente.
Mais do mesmo
O resto do CD, e isso significa 12 faixas, é uma repetição de fórmulas consagradas ; batidas em loop, refrões chicletes e nada que acrescente algo de novo ao pop. O disco, que tem um time como Chris Brown, Steve Angello, 2NE1, Miley Cyrus e outros, poderia se aproximar dos trabalhos de David Guetta, comerciais, animados e interessantes. Porém, erra ao apostar em fórmulas (e ritmos) pouco inovadores e que ecoam na cabeça do público há quase dez anos.
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Em faixas em que está sozinho, com Geekin;, will.i.am chega a soar pretensioso, ao trazer o mundo da internet para o disco, porém de forma desajeitada e até mesmo ultrapassada. Num misto de rap hip hop, ele declama versos ; não muito claros ; como ;Eu sou um futuro com um toque de antiquidades.;
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#willpower é enérgico e dançante, porém, também é decepcionante. Afinal, will.i.am é um dos produtores musicais que está por trás de grandes estrelas do mundo pop: em seu quarto disco solo, ele não mostra a energia inventiva do homem que grudou o hit I got a felling na cabeça de todo mundo. O disco não empolga, mas mesmo assim te coloca para dançar.