Longe de vaidades, o personificador de Zé do Caixão é pragmático. ;Origem do terror é comigo, mesmo. Não tem outro, né? Já pus até anúncio, há uns seis anos, em jornais visando a um sucessor. Veio muita gente, mas os elementos buscaram uma aproximação pela semelhança física e não intelectual. Eles não sabiam, por exemplo, sair de uma situação difícil. Minha força foi ter enfrentado, numa época, o Esquadrão da Morte, a ditadura, e ser safo. Acabei elogiado pelos grandes como o Glauber Rocha, Luís Sérgio Person, Rogério Sganzerla e Julio Bressane. Puseram-me lá em cima. Na época, via como exagero. Mas não aparecia ; nem aparece ; outro. Fico até triste de, se um dia eu partir, o Brasil ficar sem um outro;, comenta.