O diretor artístico do festival, Thierry Frémaux, comandou o comitê de seleção que escolheu entre 1.859 longas-metragens de todo o mundo. Cannes pode ser novamente cenário de uma polêmica, já que apenas uma diretora foi selecionada, a franco-italiana Valeria Bruni Tedeschi, irmã da ex-primeira-dama da França Carla Bruni, com "Un château en Italie".
No ano passado, a ausência de mulheres entre os cineastas na mostra principal desencadeou controvérsia. Frémaux admitiu a possibilidade de um novo debate, que ele espera que seja "saudável". "O Grande Gatsby" do australiano Baz Luhrmann, com Leonardo DiCaprio, abrirá o festival na quarta-feira. "Zulu", do francês Jérôme Salle, com Forest Whitaker e Orlando Bloom, encerrará o evento em 26 de maio.
O cineasta americano Steven Spielberg será o presidente do júri internacional do festival, que decide o vencedor da Palma de Ouro. O evento este ano terá uma forte presença de Hollywood, o que garante uma boa dose de glamour no tapete vermelho do Palácio dos Festivais.
O diretor dinamarquês Thomas Vintemberg ("Festa de Família", "A Caça") será o presidente do júri da mostra Um Certo Olhar, que terá como filme de abertura o novo longa-metragem de Sophia Coppola, "The Bling Ring", protagonizado por Emma Watson, ao lado de Ta;ssa Farmiga, Leslie Mann e Kirsten Dunst.
O primeiro filme americano do francês Guillaume Canet "Blood Ties", com Clive Owen, Billy Crudup e Marion Cotillard, que mostra a rivalidade de dois irmãos, um policial e um criminoso, está na mostra Um Certo Olhar, mas fora de competição, assim como "All is Lost", do americano JC Chandor, no qual Robert Redford interpreta um homem que deve sobreviver depois de cair no mar.