;É o meu livro mais brasiliense, porque ele funciona, basicamente, com quem conhece o lugar. Peguei informações e transformei em poesia. Esse desafio do enigma torna a publicação interativa, e as páginas funcionam como um roteiro sentimental turístico de Brasília;, explica o poeta.
Quadras, monumentos, pessoas. Nicolas Behr e suas poesias concretas, com fortes influências de expoentes do gênero, como Paulo Leminski e Chacal, homenageiam a memória afetiva dos brasilienses. ;O som e a fúria / apenas uma garotinha / com nome de flor / era ella? / era elle?;, por exemplo, são versos da admiração do poeta pela cantora Cássia Eller.