Quase dois anos depois do decreto, o mercado ainda está se adequando à promessa de aquecimento contínuo trazida pela Lei da TV Paga. Ao analisar a movimentação do período desde que a nova legislação entrou em vigor, o presidente da Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, Paulo Roberto Schmidt, notou diferenças tímidas. ;O que a gente percebeu foi uma reciclagem do conteúdo que já existia. As tevês estão reprisando filmes nacionais para cumprir a cota de tela. Já significa alguma mudança, os títulos estrangeiros antes repetidos 20 vezes são menos constantes na grade de programação;, calcula.
;Nós todos estamos entendendo como um período de adaptação. Temos de produzir novos conteúdos para atender a demanda. Mas não adianta só criar a cota de tela. É preciso proporcionar recursos para incentivar a produção. Podemos atingir pelo menos 20% das grades de tevê por assinatura, as perspectivas são ótimas. Porém, a indústria precisa se preparar, reunir talentos e boa mão de obra com know-how e experiência;, adianta Schmidt, também sócio do Grupo Ink (reúne as produtoras Academia de Filmes e Margarida Filmes).
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