<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/22/361754/20130421213330610571u.jpg" alt="Os personagens de Alamón aparecem ligados indivisivelmente às máquinas em um processo de desumanização" /></p><p class="texto">Quando olha para a América Latina, o artista uruguaio Gustavo Alamón aciona um alarme interno. Ele não gosta do rumo que a sociedade latino-americana anda tomando nos últimos tempos, especialmente quando se trata de copiar hábitos do norte. O desenvolvimento da região é um fato, mas seu custo é caro para o espírito humano. O consumismo bestializa o homem e o afasta da única capacidade capaz de diferi-lo de outros bichos: a habilidade de raciocinar. Com isso em mente, fica difícil olhar para as pinturas dos robôs em cartaz na Caixa Cultural sem certo temor. Em cartaz até 19 de maio, a exposição Os robôs de Alamón reúne 30 obras nas quais o artista uruguaio reflete sobre a automação do homem e seu comportamento num tempo pautado pela velocidade, pelo excesso de informação e pelo consumo como máquina que faz girar a economia.<br /><br />As preocupações de Alamón não estão voltadas apenas para a sociedade. A arte também, ele acredita, sofre do mesmo mal. ;Quando mostrei essas pinturas na Bienal de São Paulo (em 1983), um crítico me disse que a arte europeia era marcada pelo temor e medo da guerra, e a arte latino-americana se preocupava com o homem;, conta o artista que, aos 78 anos é persistente na tentativa de desenhar uma obra crítica em relação à sociedade latino-americana. ;Estamos sempre olhando para a Europa para ver o que podemos fazer aqui, mas acho que temos um laboratório humano suficiente para explorar e poder dizer as coisas que nos inquietam como seres humanos.; <br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20diversao%20e%20arte%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22195%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Diversão & Arte</a></p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/04/22/361754/20130421213232427503a.jpg" alt="A mostra confronta o homem em face da voracidade desfiguradora do consumo" /> </p>