Para casais e solteiros, o Dia Mundial do Beijo é celebrado neste sábado, 13 de abril - apesar de algumas partes só comemorarem no dia 6 de julho. A partir dele, os internautas levantam a bandeira contra a homofobia nos últimos dias. No mundo artístico, o tema já havia incitado discussões do tipo em inúmeras produções.
Nos anos 1960, o dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues abordou a questão do preconceito e sensacionalismo da imprensa no espetáculo O beijo no asfalto, que narra a história de um homem que é atropelado e pede um beijo a um desconhecido.
Em 2011, um beijo alterou o sentido da cobertura de um fotojornalista, que cobria um protesto no Canadá. Por sinal, o nome da obra rodriguiana poderia facilmente batizar a bela foto de Richard Lam, da agência Getty. Não pelo enredo, mas pelo registro que mostra um casal hétero se beijando no meio da rua. Na internet, a imagem virou febre.
Nas artes plásticas, O beijo, do pintor austríaco Gustav Klimt, é uma das principais obras que ilustram a temática. Feito em 1908, o quadro mostra amantes se abraçando e o homem beijando uma mulher ajoelhada. Considerado um fracasso na época, o quadro foi reproduzido milhares de vezes.
Beijo gay em novelas
A ausência do beijo chega até a interferir no sucesso da novela. Em 2005, o último capítulo da novela América deixou a desejar. Após tamanha expectativa criada em internautas e telespectadores, a trama terminou sem o beijo dos personagens Júnior, interpretado por Bruno Gagliasso, e Zeca, na pele de Erom Cordeiro. A frustração foi maior ao saber que a cena havia sido gravada, mas não foi exibida. Caso semelhante ocorreu em Mulheres apaixonadas e Senhora do destino.
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