"Histórias de amor são eternas", observa o diretor Bruno Barreto, ao enfocar a mais recente empreitada: o longa-metragem Flores Raras, previsto para entrar em cartaz no Brasil no dia 24 de maio. Num clima de total descontação, ele apoveitou a passagem por encontro promovido em Florianópolis pela coprodutora Imagem Filmes para minimizar o dramático tom de uma história que partiu de roteiro assinado por Carolina Kotscho. "Foi dos meus sets mais masculinos, porque acho que nunca tive um personagem tão masculino quanto o da Glória Pires, que interpreta a Lota de Macedo Soares", provocou.
No filme, a paisagista cai de amores pela poeta Elisabeth Bishop, vivida por Miranda Otto. "Eu até brincava com ela, dizendo: ;Você não precisa de preparação nehnuma, depois de ter feito o Se eu fosse você 1 e 2. Teu comportamento, gestual e andar - já tá tudo pronto. Agora é só aprofundar o inglês, e vamos lá", divertiu-se.
A trama, falada em inglês, trata ainda dos feitos de Lota, envolvida na execução do maior aterro urbano do mundo, contou, nos bastidores, com duas perspectivas muito femininas: as das produtoras Lucy e Paula Barreto, respectivamente, mãe e irmã de Bruno. (Ricardo Daehn, enviado especial)