Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Ellen Oléria faz show cheio de suingue e musicalidade e anima brasiliense

A vencedora do The Voice Brasil empolgou cerca de 400 pessoas no Teatro da Caixa

Uma noite de grande energia, suingue e total musicalidade foi vivida pelo público de 400 pessoas que lotaram o Teatro da Caixa (Setor Bancário Sul) nesta noite de quarta-feira (20/2) no show de Ellen Oléria. A cantora que havia feito apresentações anteriores na cidade depois de vencer o The Voice Brasil desta vez mostrou um espetáculo muito bem produzido em que contou com o suporte da banda Pret.Utu, responsável por uma frenética grooveria.

Ellen abriu a apresentação cantando Encruzilhada, para logo em seguida abrir um largo sorriso e dizer: "Como é bom cantar em casa". A plateia entrou no clima quando ela cantou Feira de Ceilândia, a sua música mais conhecida.

Ellen repetirá o show amanhã em duas sessões, com ingressos já esgotados. No domingo, ela segue para o Rio de Janeiro onde começa a ensaiar para gravar um disco pela Universal Music, um dos prêmios conquistados no The Voice Brasil. Ela, anteriormente, já havia lançado um disco independente, chamado Peça, e um DVD disponibilizado na internet, chamado Ellen Oléria e banda Pret.Utu no Garagem.



No repertório do show, certamente, estão contidas algumas das canções que ela vai gravar nesse próximo disco. Entre elas, estão algumas registradas nesses trabalhos anteriores que se juntarão a recirações que ela fez de Que bloco é esse?, do Ilê Aiyê, Domingo no parque e Parabólicamara, de Gilberto Gil, Fé cega faca amolada, Maria Maria e Caxangá de Milton Nascimento, e Anunciação, de Alceu Valença.

Na platéia, ouvia-se vozes femininas gritando: "Você é linda" e "casa comigo". O final apoteótico foi com a canção Zumbi, de Jorge Ben Jor, responsável direta por sua vitória no reality show.

Lousi Cugula, estudante de engenharia elétrica, disse ter adorado o show e ter ficando impressionada com a performance vocal e cênica de Ellen. Guadalupe Primo, bancária, afirmou que admira muito a voz, o repertório e a consciência do papel de valorização da raça negra de Ellen.